terça-feira, 15 de setembro de 2015

Breve apontamento sobre a "Última Nau das Índias"




A Fragata "D. Fernando II e Glória", o último grande navio à vela da Marinha Portuguesa e também a última "Nau" a fazer a chamada "Carreira da Índia" – verdadeira linha militar regular que, desde o século XVI e durante mais de 3 séculos, fez a ligação entre Portugal e aquela antiga colónia – foi o último grande navio que os estaleiros do antigo Arsenal Real de Marinha de Damão construíram para a nossa Marinha.

A Fragata recebeu o nome de "D. Fernando II e Glória", não só em homenagem a D. Fernando Saxe Coburgo Gota, marido da Rainha D. Maria II, mas também por ter sido entregue à protecção de Nossa Senhora da Glória, de especial devoção entre os goeses.
O navio embora construído pelos planos duma fragata de 50 peças, foi de início preparado para receber 60 bocas de fogo, tendo em 1863 / 65 sido transformado para receber só 50, 22 no convés e 28 na bateria. A lotação do navio variava consoante a missão a desempenhar, indo do mínimo de 145 homens na viagem inaugural ao máximo de 379 numa viagem de representação.
A Fragata tinha boas qualidades náuticas e de habitabilidade, designadamente no que se refere a desafogo das instalações, aspecto este de suma importância numa época em que ainda se faziam viagens, sem escala, de 3 meses, com 650 pessoas a bordo, incluindo passageiros.
A viagem inaugural, de Goa para Lisboa, teve lugar em 1845, com largada em 2 de Fevereiro e chegada ao Tejo, em 4 de Julho. Desde então, foi utilizada em missões de vários tipos até Setembro de 1865, data em que substituiu a Nau Vasco da Gama, como Escola de Artilharia, tendo ainda, em 1878, efectuado uma viagem de instrução de Guarda-Marinhas aos Açores, que foi a sua última missão no mar, onde teve a oportunidade de salvar a tripulação da barca americana "Laurence Boston" que se incendiara.
Durante os 33 anos em que navegou, percorrendo cerca de 100 mil milhas, correspondentes a quase 5 voltas ao Mundo, a "D. Fernando", como era conhecida, provou ser um navio resistente e de grande utilidade, tendo efectuado numerosas viagens à Índia, a Moçambique e a Angola para levar àqueles antigos territórios portugueses unidades militares do Exército e da Marinha ou colonos e degredados, estes últimos normalmente acompanhados de familiares. Chegou até a levar emigrados políticos espanhóis para os Açores.
De entre as missões que lhe foram confiadas, destacam-se a participação como navio-chefe de uma força naval na ocupação de Ambriz, em Angola, que em 1855 se revoltara por instigação da Inglaterra, e, ainda, a colaboração na colonização de Huíla em que, como navio de guerra, teve a insólita e curiosa missão de transportar ovelhas, cavalos e éguas do Cabo da Boa Esperança para Moçamedes (Angola), numa real missão de serviço público. Colaborou, ainda, com o grande sertanejo António Silva Porto, transportando, em 1855, os seus 13 pombeiros da ilha de Moçambique para Benguela, depois destes terem completado a travessia de África, de Benguela à costa de Moçambique.
Em 1889 sofreu profundas alterações para melhor servir como Escola de Artilharia Naval, substituindo-se a antiga e airosa mastreação por três deselegantes mastros inteiriços, com vergas de sinais e construindo-se dois redutos a cada bordo para colocação de peças de artilharia modernas, para instrução, utilização que cessou em 1938.
Em 1940, não estando já em condições de ser utilizada pela Marinha, iniciou uma nova fase da sua vida, passando a servir como sede da "Obra Social da Fragata D.Fernando", criada para recolher rapazes oriundos de famílias de fracos recursos económicos, que ali recebiam instrução escolar e treino de marinharia, até que, em 1963, um violento incêndio a destruiu em grande parte.

IN: MOST FAITHFUL PORTUGAL

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

BREVE APONTAMENTO DE UMA "SARDINHADA" EM ALFUFEIRA

Cresta da Associação
Entrada da Associação
Exposição de miniaturas de embarcações de pesca e instrumentos de navegação
Prato em porcelana com o símbolo da Associação
Vitrina de exposição dos troféus
Emblema da Associação
Foto de grupo

Como tem sido hábito, da cada vez que vou de férias (seja para onde for) levo sempre comigo duas listagens de contactos de amigos meus; uma dos ex-alunos da Fragata D. Fernando II e Glória (1963-1967) e outra de ex-companheiros que comigo partilharam as agruras do conflito colonial (Moçambique 1971-1973).
Como este ano rumei ao sul (Albufeira) e como por terras próximas vivem alguns ex-alunos daquela “última nau das Índias”, estabeleci com eles contacto para organizarmos uma “sardinhada”. Depois dos contactos efectuados, telefonei primeiro para o Floriano que não atendeu e depois para o Quintino, para lhes transmitir a relação das pessoas que iam estar presentes, pois tinham ficado os dois de comprar as sardinhas e os carapaus para o almoço de confraternização.
Quando liguei ao Quintino, cerca da meia-noite e trinta, respondeu-me ele numa voz muito ténue o que motivou a minha interrogação:
¾ Onde é que estás metido que te estou a ouvir muito mal? Ao que ele me respondeu muito entusiasmado ao reconhecer a minha voz apesar do adiantado da hora:
¾ Epá Braz! ¾ Estou ao largo de Albufeira a bordo do meu barco com o Floriano, à pesca de chocos e de lulas e já temos um balde bem aviado.
No dia seguinte (Sábado, dia 22 de Agosto) lá fomos para a “sardinhada” na antiga Casa do Faroleiro (por cima da Marina de Albufeira), hoje reconvertida numa interessante Associação denominada “CLUBE ESCOLA AMIZADE”, cujos responsáveis e associados são gente ligada ao mar; ex-alunos da Fragata D. Fernando II e Glória; ex-oficiais da Marinha de Guerra; ex-funcionários da Marinha Mercante e outros da Frota Bacalhoeira que rumava aos bancos pesqueiros da Groenlândia.
Devido a compromissos de alguns, não éramos muitos, mas o suficiente para fazermos daquele convívio uma forma de estreitarmos laços de amizade e revivermos momentos já idos, mas que não esquecemos porque fazem parte da nossa memória colectiva.
Como a minha filha Mafalda não quis ir (pois diz não ter paciência para ouvir “histórias de cotas”) fiz-me acompanhar pela Odília e por um casal amigo (Edgar e Celeste) que estavam de férias em Pedras d’el-rei, mas que se prontificaram a participar naquele convívio do qual saíram entusiasmados, apesar de nenhum deles ter qualquer vivência relacionada com a vida no mar.
Depois da “sardinhada” fizemos uma breve visita às instalações da Associação, que se pautava pela excelente organização do espaço. Desde uma pequena biblioteca, à vitrina de exposição dos troféus, à ornamentação das paredes com motivos alusivos ao mundo náutico.
No final da visita às instalações da Associação e ao seu pequeno Museu, eu e o Edgar (ambos da direcção da CACAV e embora não estivéssemos ali nessa qualidade) adquirimos uma “Cresta” com o símbolo da respectiva colectividade para ser exposta na nossa CASA AMARELA em Alhos Vedros, ficando a promessa de um dia (se tal for possível e em data a combinar) realizar-se um intercâmbio cultural entre o CLUBE ESCOLA AMIZADE de ALBUFEIRA e a CACAV. Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros.
Por ser uma pequena Associação e onde apenas alguns “carolas” se dedicam de uma forma entusiástica “à causa” (o que me faz recordar outras que conheço) o que mais me fascinou (para além do convívio) foi a preocupação daquela Associação em dedicar um pequeno espaço das suas instalações ao “Museu do Mar”.
Apesar do espaço exíguo, nele convivem pequenas memórias relacionadas com a vivência dos seus associados enquanto “lobos-do-mar”.
Redes de pesca; artefactos relacionados com a faina marítima; pequenos aparelhos de comunicação e de sinalização ou de detecção de cardumes em alto mar; miniaturas de embarcações das diversas artes de pesca, enfim: um pequeno museu onde se tenta preservar uma memória colectiva para que as novas gerações tenham ali um testemunho do que foi a vida de trabalho dos seus avós e pais, onde através deles se recordam momentos de felicidade, mas também de alguma tragédia pela perda de vidas tragadas pela “fúria dos mares” que, “zangados”, se abatiam contra as frágeis embarcações que acabavam por “adormecer” no fundo dos oceanos.
Fiquei de facto fascinado com aquele pequeno espaço museológico e da preocupação dos membros daquela pequena Associação que, sem recursos financeiros, tentam preservar um pouco daquilo que foi a memória colectiva de quem se dedicou à vida do mar, e da qual me tornei seu associado.
A partir deste exemplo, e aproveitando a “embalagem”, não compreendo como é que no concelho da Moita, mais concretamente em Alhos Vedros, localidades com maiores potencialidades financeiras (em relação a uma pequena Associação) e que outrora foram de forte implantação da actividade agrícola; das indústrias Corticeira e Confecções Têxteis, ainda não exista um núcleo museológico onde sejam expostos artefactos relacionados com aquelas indústrias, que seriam de facto de interesse público e um motivo para que as novas gerações vissem expostos utensílios e ferramentas (embora hoje ultrapassados pelas novas tecnologias) que fizeram parte do desenvolvimento industrial da região e que foram, debaixo de grande exploração patronal, o ganha-pão dos seus pais e avós.
Em relação a este último parágrafo, seria bom que os responsáveis autárquicos do concelho da Moita pensassem nisto, mas fora do período eleitoral, pois tudo o que se possa dizer neste período soa sempre a oco e nunca é concretizado, a exemplo de outras tantas promessas mas nunca cumpridas.

Carlos Vardasca (Braz, ex- aluno nº 14 - 1963-1968)
          28 de Agosto de 2015

quinta-feira, 23 de julho de 2015

"Mais uma baixa na nossa tripulação"

(Clicar na foto para a ampliar)
Caros amigo ex-alunos

Tenho a informar que tive conhecimento do falecimento (hoje, dia 23 de Julho de 2015) do nosso companheiro e ex-aluno da Fragata D. Fernando II e Glória, Joaquim José Simão Martins (de alcunha "Cona de sabão), vítima de doença prologada.
Na foto em anexo, ele é o penúltimo a contar da esquerda (de pé), e foi tirada no Terreiro do Paço junto ao Cais das Colunas em Lisboa em 1961.
Na foto estão, da esquerda para a direita: O "Monção", Quintino (nº 454), ao centro o falecido e o com o cigarro na boca o Floriano Cruz (nº 422).
À família e aos seus amigos mais chegados, enviamos daqui e em nome de todos os ex-alunos da Fragata D. Fernando II e Glória os nossos sentidos pêsames. 

A Comissão Organizadora
Augusto Gomes
Carlos Vardasca
Joaquim Gomes
José Alves

domingo, 24 de maio de 2015

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS ANTIGOS ALUNOS DA FRAGATA D. FERNANDO II E GLÓRIA

Foto de grupo à entrada do edifício da Segurança Social de Setúbal
No interior do restaurante "O QUINTAL". Setúbal, 23 de Maio de 2015.

"NO DIA EM QUE VOLTÁMOS A SER OS PUTOS DA FRAGATA"

VIII Encontro Nacional dos Antigos Alunos da Fragata D. Fernando II e Glória.

Restaurante "O QUINTAL" (Setúbal, 23 de Maio de 2015)

sábado, 16 de maio de 2015

O nosso VIII Encontro Nacional noticiado na Revista da Armada

Capa da Revista da Armada nº 496, ano XLV do mês da Maio de 2015
Pequeno texto a noticiar o nosso VIII Encontro Nacional. Revista da Armada nº 496, página nº 34

(Clicar nas fotos para as ampliar)


Vai haver música ao vivo no nosso VIII Encontro Nacional

Clicar no cartaz e na foto para os ampliar


Temos a informar que, após "negociações amigáveis", a Comissão Organizadora chegou a acordo com o nosso amigo e antigo aluno da Fragata D. Fernando II e Glória, Júlio Duarte, para abrilhantar o nosso Encontro Nacional com a sua excelente voz e música.
Ficamos desde já gratos pela sua disponibilidade demonstrada, o que se torna em mais um excelente e aliciante motivo para quem ainda não se inscreveu, e o fazer até ao dia 20 de Maio de 2015, trazendo outros amigos também.
INSCREVE-TE JÁ, POIS A FESTA VAI SER ANIMADA

A Comissão Organizadora

Augusto Gomes
Carlos Vardasca
Joaquim Lopes
José Alves

sexta-feira, 15 de maio de 2015

"Mais uma baixa na nossa tripulação"

MÁRIO GUILHERME MATEUS (ex-aluno da Fragata D. Fernando II e Glória (1951-1954)

Amigo Braz

Embora tardiamente, pois só agora tomei conhecimento, informo do falecimento de um ex-aluno da Fragata, entre os anos de 1951 a 1954(?). Mário Guilherme Mateus nasceu em 1941 tendo saído Fragata onde completou a Instrução Primária. Mais tarde foi colocado nas Organizações das Pescas - Grémio do Bacalhau (Cais do Sodré) com a categoria de "paquete", tendo atingido a categoria de chefe de secção. Depois de reformado foi viver para Beja com a família, onde faleceu em 7 de Setembro de 2013.
À família e amigos, enviamos os sentidos pêsames de todos nós.
Abraço amigo,

Joel  

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Mensagem do ex-aluno nº 170. Joaquim Alves Rodrigues ("Chiramaneco")

Joaquim Alves Rodrigues, ex- aluno nº 170 ("Chiramaneco") 1952-1956

Amigo Vardasca

Dado os meus 75 anos já não me aventuro a saídas muito longas sozinho, mas também o quanto dispendioso fica a minha deslocação a Setúbal, porque tenho que pagar a estadia em Lisboa.

Lamento muito de não estar presente, mas nunca esquecerei todos aqueles que passaram pela nossa Fragata.

Aproveito para lhe fazer um pedido, gostaria de fazer um quadro com a Fragata D. Fernando que está no convite, pedia ao camarada se seria possível enviar através do correio eletrónico esta foto que eu acho tão linda e tão real.
Um grande abraço para si e a todos os fragateiros.
fragata sempre até morrer.

Resposta enviada:

Olá amigo

Lamentamos que não possas estar presente no nosso VIII Encontro Nacional, pois são sempre momentos de reencontro e que nos causam grande satisfação.
Nós compreendemos a tua situação e à medida que vamos avançando na idade todos nós iremos passar pelo mesmo.
Em todo o caso, e sempre que se proporcionar e que possas vir, nós contamos sempre contigo.
Envio-te em anexo a foto que pretendes, junto de outra que também é interessante.
Um abraço e até breve.

Carlos Vardasca

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Faz hoje 52 anos que ardeu a FRAGATA D. FERNANDO II E GLÓRIA (3 de Abril de 1963)



...ERA DE FACTO UMA BELÍSSIMA NAU
Todos nós, ao longo da nossa infância, fomos criando em nosso redor uma imagem à semelhança dos nossos heróis, mesmo que em batalhas nunca dantes travadas. Quantas vezes, à saída dos cinemas, inflamados com a destreza do "rapaz" do filme, nos revíamos naquela personagem, e nos sentíamos tão capazes de aplicar aquela ficção que não se encaixava numa realidade que momentaneamente fingíamos desconhecer. 
Quando fui para a Fragata D. Fernando II e Glória tinha apenas 13 anos, e vivi um desses momentos, ao ficar tão fascinado com a beleza daquela nau, "última das Índias". 

Era uma criança que se imaginava num barco de piratas, pronto a travar outras tantas batalhas contra a pobreza que me fizera seu tripulante. 
Desde os canhões alinhados como se ainda espreitassem o inimigo, aos bacamartes e armas de todo o tipo que enfeitavam o seu interior, tudo me recordava a façanha dos corsários que sempre tentei imitar. Não fosse o seu comandante (Sr. Campos, Capitão de Mar e Guerra) interromper aquele sonho que se previa prolongar naquele primeiro dia a bordo, "até que o meu imaginário se dispersasse não sei por quantas ilhas à procura de um tesouro que não existia":
― Então rapaz! Estás a gostar do teu primeiro dia a bordo? 
Como muito envergonhado que era, em vez de lhe responder, comecei a chorar. 
De imediato, senti-me envolvido por uns braços fortes que, pelo carinho e afecto que transmitiram, me fizeram esquecer a ausência do aconchego familiar, "como se a fita do filme se tivesse partido e a realidade recomeçasse nalgumas cenas mais à frente".
Foi assim desta forma que vivi o primeiro dia a bordo daquela velha Nau, feita Navio Escola para meninos deserdados de afectos, "mas feitos homens iguais a tantos outros, que mais tarde souberam moldar a vida com as ferramentas ali ensinadas".
Era de facto muito bela, e por isso ainda hoje me sinto órfão daquela nau.


Carlos Vardasca
Artigo escrito em 18 de Setembro de 2007

segunda-feira, 23 de março de 2015

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS ANTIGOS ALUNOS DA FRAGATA D. FERNANDO II E GLÒRIA


Cartaz
Programa. Página 1
Programa. Página 2
Programa. Página 3

(Clicar nos cartazes para os ampliar)

Vai realizar-se no próximo dia 23 de Maio de 2015 o VIII ENCONTRO NACIONAL DOS ANTIGOS ALUNOS DA FRAGATA D.FERNANDO II E GLÓRIA. O evento vai ter lugar no restaurante "O QUINTAL" em Setúbal pelas 12,30 horas, antecedido de uma concentração pelas 10,30 horas no largo da Capitania do Porto de Setúbal, junto às antigas instalações para onde os ex-alunos foram colocados após o incêndio, depois de uma breve estadia na Escola Profissional de Pesca em Pedrouço (Lisboa).
A Comissão Organizadora do VIII Encontro Nacional já procedeu à elaboração de toda a correspondência com os respectivos documentos que editamos em anexo, e que serão enviados a partir do próximo dia 5 de Abril para todos os endereços constantes na Listagem Geral que dispomos até ao presente momento e que foi devidamente actualizada.
Apelamos a que os documentos sejam lidos com a devida atenção para não restarem dúvidas, e que as inscrições (para quem pretenda participar no VIII Encontro Nacional) se façam com a maior brevidade logo após o recebimento da convocatória (até dia 20 de Maio de 2015) e para os contactos constantes na mesma.
A exemplo dos anos anteriores, pensamos que vai ser mais um magnifico Encontro de convívio, onde cada um de nós irá recordar vivências, reviver antigas amizades, relembrar momentos e partilhar algumas emoções dos tempos da nossa juventude.
Porque são momentos que todos nós gostamos de recordar e partilhar, aguardamos com amizade a vossa presença.

A Comissão Organizadora
Augusto Gomes
Carlos Vardasca
Joaquim Lopes
José Alves