sábado, 30 de abril de 2011

Reportagem do IV Encontro Nacional (informação)

Por vários e-mails que recebi a perguntar como podem adquirir as fotos e o vídeo do IV Encontro Nacional e solicitar o seu envio, só agora tomei conhecimento de que muitos dos Antigos alunos presentes no Encontro, devido ao entusiasmo em reverem amigos que já não viam à cerca de cinquenta anos (ou por outras variadíssimas razões), nem se lembraram de encomendar as fotos ou o vídeo que os fotógrafos presentes no evento realizaram. Respondendo às várias solicitações com o objectivo de adquirirem o respectivo CD (fotos) e o vídeo do IV Encontro Nacional, aqui vão os contactos do fotógrafo para onde podem encomendar e solicitar o seu envio: Susana Filipa, Rua Tomás Leal da Câmara, nº 10 3º Esqº. 2730-244 Barcarena. Telemóveis:927669354 - 960413611, ou para os seguintes e-mails : susanagavado@msn.com ou antonio_n_soares@hotmail.com

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Os Veleiros do Bacalhau

Frente aos Jerónimos, realizavam-se, anualmente, as cerimónias de bênção e partida de Lugres de madeira para os bancos da Terra Nova e mares da Gronelândia. Eram embarcações entre trinta e cinco e sessenta metros de comprimento, três a quatro mastros. Cerca de mil e seiscentos pescadores, constituíam a frota bacalhoeira portuguesa no ano de 1941.
Dom Manuel Trindade Salgueiro, filho de pescador que se perdeu em naufrágio, assim se despediu dos pescadores:
“Sou de Ílhavo, terra de mareantes, num litoral bordado de capelinhas brancas. Quantas vezes não tenho sentido tragicamente a epopeia simples dos pescadores, quer junto à nossa costa, quer lá longe, nesses mares onde o céu é de chumbo, o mar um sepulcro, e onde, por vezes, entre as águas e as nuvens, tudo parece perdido! Marinheiros de Portugal! Vós sois os continuadores dos nautas de antanho...”
Os Lugres transportavam nos conveses pilhas de frágeis botes – Dóris - que os pescadores chamavam “douros”. O bacalhau era capturado com linhas e anzóis em minúsculas embarcações de quatro metros de comprido, boca aberta, fundo chato, sem quilha nem leme, três tábuas no fundo e quatro ao lado, sem patilhão, sem cintos de salvação nem caixas-de-ar para boiar; um par de remos, vela e palamenta.
Um solitário homem a bordo do Dóri, arriado do Lugre às quatro horas da manhã e içado às cinco da tarde para enfrentar vaga, nevoeiro, frio gélido, a duas ou três milhas do navio. Os Dóris eram frágeis, mas não o eram os pescadores que os tripulavam.
Cinco meses em risco permanente de vida, o trabalho prosseguia no lugre, noite fora, na escala e salga do peixe, quatro horas de sono. Em períodos de abundância, houve pescadores que aguentaram 40 horas a trabalhar, sem dormir.
Os temporais, podiam surgir sem pré-aviso, com os Dóris no mar correndo o pescador o risco de se afogar, perder, ser abalroado ou desfazer-se contra o próprio navio.
O “Maria da Glória” além dos inúmeros temporais que suportou não aguentou o último e definitivo que não foi desencadeado por forças da natureza.
O airoso Lugre de madeira de 3 mastros navegava, em 1943, no Estreito de Davis em direcção aos pesqueiros da Gronelândia. Subitamente, sem que a tripulação se apercebesse da presença de qualquer navio de guerra, caíram granadas no mar e depois no próprio lugre que, rapidamente se incendiou. Vários pescadores morreram e Sílvio Ramalheira, Capitão de Ílhavo de família de grandes Capitães, foi gravemente atingido. Arriaram-se nove Dóris que também foram alvejados. Só então a tripulação se apercebeu da presença de submarino e mais tarde se soube que a sinistra máquina de guerra afundava tudo o que encontrasse na rota do couraçado alemão “Bismark”, perseguido pela aviação e marinha inglesa. Suportaram tempestades durante quatro dias. Não dispunham de água ou de comida. Endoideciam, morriam. No quinto dia só havia três Dóris.
Passados 9 dias foram avistados por avião que largou caixas de sinais e comida. Esses sinais foram captados por navio canadiano que acudiu ao último Dóri. Só ali encontrou seis sobreviventes. Morreram trinta e seis homens do “Maria da Glória”, sacrificados por uma guerra em que Portugal não entrou. Capitão Sílvio esteve muitos meses sem poder andar e nem ele nem qualquer dos seus tripulantes deram pela silhueta do "Bismark" nos onze dias que andaram à deriva.
O bacalhau foi vida de inferno para os pescadores dos Lugres. Estes homens não podem ser responsabilizados pela degradação dos pesqueiros, não pescaram imaturos, lutaram nas condições mais adversas, contra mar, vento e icebergues no Grande Banco e mares da Gronelândia, cemitérios de muitos navios e tripulantes. Graças à sua abnegação e sacrifício, durante a segunda guerra mundial, não faltou em Portugal o alimento preferido.
Na década de quarenta a frota bacalhoeira integrava, entre outros, os seguintes lugres:
ALCION, ANA MARIA, AVIZ, ANA I, JOÃO JOSE II, JULIA I, JULIA IV, GROENLANDIA, 1º NAVEGANTE, NAVEGANTE II, NAVEGANTE III, NEPTUNO II, NORMANDIE, LEOPOLDINA, MARIA CARLOTA, PAÇOS DE BRANDÃO, SENHORA DA SAUDE, DOM DENIZ, RAINHA SANTA, FLORENTINA, MARIA PRECIOSA, CRUZ DE MALTA BRITES, SÃO JACINTO, GASPAR, ILHAVENSE II, INFANTE DE SAGRES SANTA ISABEL, GAZELA I, ARGUS, HORTENSE, CREOULA, MARIA DA GLÓRIA, SANTA MARIA MANUELA, SANTA MARIA MADALENA, TROMBETAS, NOVOS MARES, DELÃES, OLIVEIRENSE, LUSITANIA III, LABRADOR, SANTA QUITÉRIA.
Portugal, a três mil milhas dos pesqueiros, foi o último país do mundo a enviar uma frota de vela ao Atlântico.
Armando Reis Leitão
Antigo Funcionário Administrativo da Sociedade Nacional de
Armadores do Bacalhau (SNAB) e Administrador da empresa.
Foto: Lugre “Maria da Glória” afundado pelo submarino alemão U94 da Classe VIIC

domingo, 24 de abril de 2011

Humberto Teixeira. Ex-Aluno da Fragata é motivo de artigo no jornal "Correio da Manhã"

Humberto Teixeira de visita à Fragata D. Fernando II e Glória, no dia do IV Encontro Nacional (02 de Abril de 2011)
Humberto Teixeira e as dificuldades de mobilidade com que se confronta diáriamente. Foto do jornal "Correio da Manhã (24 de Abril de 2011)


(...) A Metro Transportes do Sul compromete-se a criar rampas de acesso a todas as estações, zonas reservadas a pessoas com mobilidade reduzida no interior do veículo ou botões de paragem com maior tempo de abertura de portas. Medidas que irão agradar a Humberto Teixeira (1), de Almada.
Residente no Lar Santiago, Humberto Teixeira, de 64 anos, é tetraplégico. Um desnível impede-o de circular no único meio de transporte disponível, apesar da porta indicar que se trata de um veículo adaptado. A empresa assegura que cumpre todas as normas nacionais em termos de acessibilidade.
Mas os transportes não são o único factor de bloqueio na vida de Humberto. Aceder a serviços da Justiça constitui uma autêntica odisseia. Confrontado pelo CM, o Ministério adianta que está prevista a abertura de um Espaço Registos em Almada, conceito que integra vários balcões, eliminando as deslocações a diferentes serviços.
Outra dor de cabeça são os Correios. A remodelação está em curso e custa 600 mil euros – 74 estações aguardam intervenção. Dentro de dois anos todas as estações deverão ter rampas e elevadores de acesso a cadeiras de rodas.
"DEGRAUS OBRIGAM-ME A FICAR NA RUA"
Tinha 50 anos quando foi esfaqueado no decorrer de um assalto. Perdeu a mobilidade e ficou tetraplégico. Nos cinco anos seguintes viveu quase isolado num lar em Setúbal que não tinha acessibilidades. Humberto Teixeira tem agora 64 anos e ganhou um novo estímulo para viver graças à cadeira de rodas eléctrica oferecida pela Associação Salvador. Esta cadeira dá--lhe mais autonomia e é mais confortável do que a anterior que já nem andava de tão velhinha.
Humberto Teixeira vive actualmente no Lar Santiago, em Almada, que está inclusivamente a adaptar as suas casas de banho.
Para este fadista que ainda está a aprender a lidar com a deficiência, as mudanças têm de ser estruturais. O acesso ao registo predial, por exemplo, faz-se através de uma longa escadaria e a solução encontrada é esperar que uma funcionária desça: "Os degraus obrigam-me a ficar na rua". Para enviar uma carta pelo correio tem de esperar que um cliente o ajude. Um degrau impede-o de aceder à estação dos CTT, no Centro de Almada, e Humberto Teixeira fica novamente à porta. Apesar das limitações não desiste do seu sonho: "Ter um estabelecimento para cantar o fado", um meio onde diz ser "bastante discriminado" (...)


Artigo de Ana Carvalho Vacas (Correio da Manhã, 24 de Abril de 2011)


(1) Humberto António Pereira Teixeira ("Calmeirão") ex-aluno da Fragata D. Fernando II e Glória, nº 159 de 1958 a 1964.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Entre nós também há poetas

António Marques dos Santos Grifo, ex-aluno nº 244 ("Grifo", 1955-1959)Carlos Alberto Correia Braz Vardasca, ex-aluno nº 14 ("Braz", 1963-1968)
Victor Manuel de Sousa, ex-aluno nº 100 ("Doninha", 1948-1951)

Nota: Clique em cima dos poemas para os visualizar melhor.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Quem nos ajuda a encontrar o "Zé Nabo"?

Augusto José de Almeida Santos, ex-aluno nº 16 (Zé Nabo")

Conforme já o provámos, nada é impossível. Partimos para esta "Odisseia" no início de 2010 apenas com três contactos de ex-alunos, e hoje, passados apenas alguns meses (cerca de um ano) já temos na nossa listagem geral cerca de cento e quinze ex-alunos que de novo voltaram a fazer parte da nossa "tripulação", cujos endereços estão à disposição de todos para os podermos informar daquilo que vai acontecendo entre nós. É claro que a nossa "tripulação" ainda não está completa. Sem contar com aqueles que "já não estão entre nós", ainda estão alguns ex-alunos por aí dispersos, alguns deles nem sabem que andamos à sua procura. É o caso do Augusto José de Almeida Santos, ex-aluno nº 16, mais conhecido pelo "ZÉ NABO", cujas características de que todos nós nos lembramos, tinha muito jeito para o jogo da bola, cuja habilidade fascinava quem de perto assistia aos seus toques e às suas fintas. No passado IV Encontro realizado em Cacilhas muito se falou dele, mas do seu paradeiro nada mais se soube. Pois é amigos. Se todos concordarem, iniciemos a partir de agora mesmo uma espécie de "rusga a todos os cantos imaginários", para ver se trazemos este nosso companheiro para junto da nossa "tripulação", e termos o imenso prazer de contarmos com ele para o próximo V Encontro Nacional dos Antigos Alunos da Fragata D. Fernando II e Glória, a realizar para o ano, se assim todos entenderem que se deva efectuar a sua realização, para o qual aguardamos as sugestões de todos, tanto em relação à data e à localidade onde o V Encontro deva ocorrer, bem assim como, quem de entre nós está disposto para o ano a fazer parte da Comissão Organizadora do evento.

Carlos Vardasca (Braz, ex-aluno nº 14)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

IV Encontro Nacional dos Antigos Alunos da Fragata D. Fernando II e Glória (Fotos)

Fez precisamente no passado dia 03 de Abril quarenta e oito anos que a nossa Fragata “naufragou numa tempestade de labaredas”, que a consumiu de uma forma tão violenta que nos deixou órfãos daquela “velha NAU”, última das Índias. Sem qualquer preconceito ou saudosismo, foi a bordo ou através dela que recebemos as ferramentas com que enfrentámos o futuro, cada um desempenhando funções tão variadas em sectores de actividade tão diversas, mas cada uma com a sua importância para o desenvolvimento do nosso país. Chegados ao momento presente, voltámo-nos a reencontrar passados que são 48 anos no IV Encontro Nacional (a bordo da Fragata D. Fernando II e Glória no dia 2 de Abril de 2011), com a particularidade de desta vez conseguirmos juntar várias gerações de ex-alunos, muitos deles (pelas variadíssimas razões) somente agora se puderam reencontrar. Finalmente ali reunidos a bordo, foi com imenso prazer e satisfação que o fizemos, reunindo neste IV Encontro Nacional ex-Alunos de várias gerações que partilharam o mesmo convés, as mesmas emoções, a ausência de afectos, e assimilaram os mesmos conhecimentos que os dotou da formação para ultrapassar as várias “tempestades”, que ao longo da sua vida tiveram que enfrentar. Consideramos que este nosso Encontro se saldou num êxito, tendo em conta o número de ex-alunos presentes na companhia dos seus familiares e amigos. Gostaríamos de deixar uma palavra de agradecimento a todos por terem comparecido individualmente ou na companhia dos seus familiares, e terem proporcionado este excelente dia de confraternização, mas também um agradecimento muito especial ao Comandante José António de Oliveira Rocha e Abreu (actual Comandante da Fragata) que de uma forma muito atenciosa e entusiástica connosco colaborou, para realizarmos este IV Encontro Nacional dos Antigos Alunos da Fragata D. Fernando II e Glória. A Comissão Organizadora deste Encontro gostaria de fazer votos para que, e aproveitando a extensa listagem de contactos que foram conseguidos desde o início do ano de 2010, que estes se fossem repetindo com alguma regularidade (se possível anualmente e independentemente do local onde se realizem e de quem os organizar) como forma de estreitarmos os laços de amizade que nos une, e não deixarmos morrer este entusiasmo que nos levou a procurar amigos de quem não sabíamos do seu paradeiro há mais de cinquenta anos. Pensamos que foi bom este reencontro e para o ano havemos de nos encontrar de novo.


A Comissão Organizadora

Augusto Gomes

Carlos Vardasca

Joaquim Lopes

José Alves


Fotos 1 e 2: Os ex-alunos iniciam a visita à Fragata.

Foto 3: O "Caguincha" ofereçe ao Comandante uma bola de trapos, idêntica às que se utilizavam nos desafios de futebol a bordo.

Foto 4: Momento da entrega pela Comissão Organizadora ao Comandante da Fragata, de um placa de agradecimento em nome de todos os ex-alunos presentes no Encontro.

Foto 5 e 6: Os ex-alunos ouvem o discurso de boas vindas do Comandante da Fragata e reunidos na ré para foto em grupo.

Fotos 7 e 8: Durante o almoço e momentos de confraternização.

Foto 9: Entrega do painel em azulejo ao "Albufeira", detentor da senha amarela com o nº 99.

domingo, 3 de abril de 2011

"Quando a nossa NAU naufragou". 03 de Abril de 1963

Faz hoje precisamente 48 anos que tudo aconteceu. Todos nós nos lembramos desse dia; só quem estava na Fragata naquele momento é que pode contar todo aquele inferno. Eram 16 horas e 45 minutos do dia 3 de Abril de 1963. Estávamos a lanchar, era um quarto de pão de 17 tostões com marmelada, quando de repente toca o clarim avisando do incêndio. Como só estava há dois dias na fragata, para mim foi tudo muito estranho. Obedecendo às ordens do Sargento de dia e do Marinheiro Fogueiro, nós os mais novatos também começamos a acartar baldes de água salgada em celhas para apagar o incêndio, mas sem sucesso. O incêndio tinha-se iniciado no porão, e foi provocado pelos operários quando efectuavam trabalhos de reparação com soldaduras a oxigénio. Quando os meios de bordo já não eram suficientes para apagar o fogo, então salve-se quem puder! Foi uma voz que se ouviu ao longe. Para encher um balde era preciso muito tempo e as bombas de água de baldeação não debitavam água suficiente; ― era muito pouca água. Quando o fumo já era demasiado nas cobertas, subimos para o tombadilho, parte superior da Nau, e quem subisse já não podia descer. Foi por esse facto que os escaleres se encheram de PUTOS todos enfarruscados; ― muitos dos 10 aos 14 anos, eram os mais pequenos, juntamente com os dois operários que faziam o trabalho de soldadura, saltaram todos para os escaleres. Ninguém queria ficar do lado do convés para arrear o escaler, porque, como todos se queriam salvar (como é lógico naquelas circunstâncias) então os Putos, mesmo dentro do escaler foram-no arreando de uma forma desordenada, tendo arreado mais de um lado e, devido ao peso, e o escaler ficou pendurado somente de um lado. Os Putos caíram ao trambolhão para o rio Tejo, e eu e o Adolfo aguentamos a estucada e gritávamos agarrados aos acentos juntamente com mais Putos, enquanto que na água já se procedia ao salvamento de outros que estavam em risco de se afogar. Eram barcos de pescadores; o Gasolina da fragata e a lancha do navio balizador da Marinha de Guerra, NRP Almirante Schultz que estava ao largo, todos participando no salvamento dos alunos e no combate ao incêndio. Só depois é que apareceram os Bombeiros de Cacilhas com auto tanques num Cacilheiro, mas nessa altura já toda a Nau agonizava em chamas da proa à poupa. Entretanto, nós os Putos continuávamos ali à espera que nos salvassem, pendurados no escaler, sentindo o calor abrasador saído das vigias ali muito próximas de nós, foi quando eu disse ao Adolfo: ― Antes quero morrer afogado do que queimado! Atirei-me à água. Com o meu pouco saber em nadar e sem ter pé, batia pernas e braços sempre a pedir socorro, até chegar a uma lancha do barco de guerra distante uns 20 metros, que me salvou. Todos os outros, como todos sabem, também se salvaram graças à acção destemida de outros alunos mais velhos, ficando apenas um em estado grave, que era conhecido pelo Joãozinho, que sofreu várias queimaduras no corpo. Falta a outra parte da história, que outros também saberão contar. Quando já estávamos todos reunidos nessa noite na Escola Profissional de Pesca de Pedrouços, então! Olhámos uns para os outros e alguém no fundo da camarata suspirou: ― Estamos todos vivos.

Augusto Fernando Gomes

ex-aluno nº 13 ("Torta") 1963-1966


Foto 1, 2 e 3: Vários aspectos do incêndio da Fragata D. Fernando II e Glória, no dia 03 de Abril de 1963.

Fotos 4 e 5: Os alunos da Fragata recolhidos na Escola Profissional de Pesca de Pedrouços após o incêndio. Na foto 5 podem ver-se, entre outros, o Tenente Alves e o Augusto Fernando Gomes (o primeiro a contar da direita e autor deste texto) na companhia de outros alunos recém chegados do Hospital S. José onde foram tratados a ferimentos ligeiros.